O assunto tradução ainda gera algumas dúvidas em pessoas que precisam contratar serviços de tradução profissional. É comum existirem dúvidas sobre o trabalho em si, valores, entre muitos outros temas. Para esclarecer pontos fundamentais que norteiam o dia a dia de uma agência de traduções, vamos percorrer o caminho inverso. Neste post, vamos tratar sobre coisas que uma tradução não é. Confira abaixo.

1. A tradução não é um nicho de mercado

Hoje em dia há um enorme trânsito de informações entre países, portanto, a tradução não é um mercado pequeno. Ao contrário. A globalização rompeu as fronteiras territoriais e, diante disso, a demanda por tradução vem crescendo de forma significativa desde a década de 1990. Por exemplo, empresas que passam a atuar em novos países necessitam traduzir documentos oficiais, materiais de marketing e divulgação, sem falar no trabalho de interpretação simultânea e consecutiva, fundamental para possibilitar o diálogo entre as partes. Atualmente, existem aproximadamente 26 mil agências de tradução ao redor do mundo que fazem tradução escrita, interpretação simultânea e interpretação consecutiva.

2. A tradução não custa caro

Em um primeiro momento, pode-se pensar que pagar uma agência de tradução é bobagem diante das facilidades proporcionadas pelas ferramentas gratuitas disponíveis na internet e do conhecimento de um indivíduo de dois idiomas, por exemplo, inglês e português ou espanhol e português. Só que não é bem assim. Um profissional bem treinado do ramo de tradução não faz a tradução literal, é preciso entender o contexto e conhecer expressões linguísticas, assim como ter conhecimento das técnicas que garantem uma boa tradução, coisas que uma ferramenta automatizada ou uma pessoa de outra área não conhece. Claro que a agência tem seu preço, mas o resultado final do trabalho de tradução será infinitamente melhor. E a comunicação desejada será feita de forma eficaz.

3. A tradução não é fácil

Quando falamos em tradução, seja ela tradução escrita, interpretação simultânea ou interpretação consecutiva, a palavra facilidade fica de lado. Não é fácil fazer uma tradução por alguns motivos. Não se trata apenas trocar uma palavra por outra. O tradutor ou intérprete precisa entender a mensagem no idioma de origem e fazer a transição para o idioma alvo, respeitando a proposta, o tom da mensagem e a intenção da comunicação. Tudo isso requer um trabalho mental ágil e preciso. Dividir a mente em duas formas de linguagem não é uma tarefa simples e só profissionais treinados estão preparados para fazê-lo.

4. Traduzir para um dialeto de um idioma não é suficiente

Os idiomas contam com variações de acordo com regiões. O espanhol, por exemplo, tem muitos dialetos, são 26 formas de se expressar pelo mundo. Fazer a tradução conforme as necessidades do local específico, mantendo as tradições é um grande diferencial e pode fazer toda a diferença para uma comunicação eficaz e que seja engajadora. Só um tradutor nativo, conhecedor dessas sutilezas pode realizar esse trabalho de tradução e adequação.

5. A tradução não será excelente se o conteúdo original for de baixa qualidade

Toda tradução escrita parte de um documento original. Logo, se o conteúdo do material não for bem escrito e claro em suas intenções, fica difícil esperar que o resultado da tradução seja excelente. Isso porque o tradutor raramente tem acesso a quem elaborou o texto e, se ficarem algumas dúvidas, terá de recorrer à sua análise própria e à sua experiência para mergulhar na mente do autor e tentar entender qual era o objetivo do autor. Dessa forma, algumas informações podem se perder. Dica: antes de enviar um material para tradução, faça uma revisão cuidadosa para verificar se o conteúdo está bem feito.

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