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Uma comunicação eficiente deve passar, necessariamente, longe de quaisquer erros. Sobretudo quando se trata de uma expressão na forma escrita, porque uma vírgula mal colocada pode mudar todo o sentido de uma ideia. E, sejamos sinceros: quando um conteúdo escrito chega ao receptor com algum tipo de incoerência ou erro, a imagem do emissor acaba sendo arranhada. 

É por esse motivo que a revisão de textos é algo de suma importância. É parte essencial dentro da comunicação. A verdade, porém, é que muitos olham para a criação textual com grande atenção, mas às vezes se esquecem do passo seguinte, ou seja, da revisão. Quando isso acontece, a probabilidade de deixar escapar algum equívoco ou incoerência no conteúdo é grande.

A grande questão é que um eventual erro num texto pode não apenas transmitir uma imagem inconveniente ao receptor, mas também gerar algum prejuízo financeiro ao emissor. Por exemplo, já imaginou um documento de divulgação impresso de sua empresa sair com erro de ortografia ou gramática por falta de revisão? O desperdício de recursos, tanto de dinheiro quanto de energia, seria enorme. O que é pior: desnecessário.

Logo, é possível dizer que criação e revisão de textos caminham juntas. Até porque ambos são processos sempre únicos e com certeza artísticos.

Os elementos analisados na revisão

A revisão de um conteúdo vai muito além de verificar se não passou algum erro de ortografia ou gramática. Aliás, essa é a primeira ideia que se tem quando se fala em revisão. Claro que esses dois elementos são essenciais e são de alta prioridade para os revisores, afinal, um olhar clínico não permite erros de digitação que, sim, acontecem aos montes, tampouco deslizes quanto às regras da língua portuguesa.

No entanto, a revisão de texto está ligada também à qualidade textual. E isso inclui a análise de pontos-chave na construção de um texto, como a adequação da linguagem ao público a que se destina o material escrito, além da adequação da fluência, respeitando a sequência de começo, meio e fim. 

Para isso, o revisor pode sugerir uma mudança de ordem nas frases, pode também dar um destaque a uma palavra ou até mesmo propor uma substituição de um termo para o outro que tenha mais a ver com a situação. Tudo isso sem interferir no estilo do autor. Porque, no fim das contas, o objetivo é que a mensagem seja transmitida com excelência.

Nunca é demais lembrar: na mesma medida em que um erro pode ser um problema, um texto claro, conciso e eficiente aumenta a credibilidade do autor e a quem ele representa.

Uma boa revisão começa com um bom profissional

Todo esse trabalho dedicado de revisão deve ser feito por um profissional capacitado, geralmente formado em Letras ou Jornalismo, mas isso não é regra. Mais do que uma formação nessas áreas, o que um bom revisor precisa ter é um olhar atento, grande familiaridade com a língua portuguesa, conhecimentos profundos de regras gramaticais e boa cultura geral, que nunca é demais.

Não adianta apenas identificar os erros e as incoerências, mas também ter criatividade para propor soluções que vão cumprir à risca a proposta inicial da comunicação. Portanto, é um trabalho artístico, que demanda habilidade de criar e solucionar problemas. O bom revisor tem foco, comprometimento e atenção para ler e reler o texto algumas vezes a fim de entregar o melhor produto final possível.

Por fim, a revisão é um investimento que sempre vale a pena. E que jamais deve ser ignorado.