O que tradução não é? Veja lista com 5 pontos

É comum surgirem dúvidas quando aparece a necessidade de contratar serviços de tradução profissional. Como funciona o trabalho em si? Quem faz? Quais são os prazos e valores? Essas são questões recorrentes dentro de uma agência de tradução.

Assim, para trazer luz a pontos essenciais que fazem parte da rotina de uma agência de tradução, neste post vamos percorrer o caminho inverso, ou seja, falar sobre coisas que a tradução NÃO é. Veja abaixo uma lista com 5 pontos fundamentais.

1. Tradução NÃO é apenas um nicho de mercado

A era digital rompeu barreiras e as conexões não estão mais restritas a fronteiras territoriais. Logo, a tradução não é um nicho de mercado, mas um serviço que faz parte da rotina das corporações, sobretudo das que contam com presença internacional de algum modo. 

Por exemplo, desde a década de 1990, cresceram os pedidos para tradução de documentos oficiais, materiais de marketing diversos e divulgação, inclusive solicitações de interpretação simultânea e consecutiva, que une pessoas e possibilita o diálogo. Hoje, existem cerca de 26 mil agências de tradução no mundo que fazem serviços de tradução escrita, interpretação simultânea e interpretação consecutiva. 

2. Tradução NÃO é cara

Por conta das facilidades geradas pelas ferramentas de tradução gratuitas disponíveis na internet, algumas pessoas pensam que investir na contratação dos serviços de tradução é desnecessário, porque se torna cara. Porém, a verdade não é bem essa. 

Um bom profissional de tradução entende o contexto e conhece expressões linguísticas. Também, conhece as técnicas que asseguram uma boa tradução. E tudo isso, convenhamos, uma pessoa de outra área não domina, tampouco uma ferramenta automatizada. Sim, a tradução tem um preço, mas o resultado final será muito melhor. 

3. Tradução NÃO é fácil

Tradução, seja ela escrita, interpretação simultânea ou interpretação consecutiva, nunca é fácil. Afinal de contas, um bom trabalho de tradução não se resume a trocar uma palavra por outra e ponto. Vai muito além. 

O tradutor ou intérprete precisa compreender a mensagem no idioma original e fazer a transição segura para o outro idioma. Nesse contexto, precisa respeitar a proposta, o tom da mensagem e, também, a intenção da comunicação. Isso requer um trabalho mental envolvente, que tenha agilidade e precisão. Dividir a mente para lidar com duas línguas realmente não é fácil, e só profissionais treinados estão aptos a fazê-lo, pode acreditar.

4. Traduzir para um dialeto NÃO é suficiente

Os idiomas sofrem variações conforme as regiões em que aparecem. Por exemplo, o espanhol conta com muitos dialetos. São nada menos do que 26 formas diferentes de se expressar ao redor do mundo. 

Traduzir de acordo com o local, mantendo as tradições é, sem dúvida, um grande diferencial. E, com certeza, pode fazer toda a diferença para uma comunicação altamente eficaz e que seja, ao mesmo tempo, engajadora. Nesse caso, só um tradutor nativo, conhecedor desses detalhes pode realizar esse trabalho de tradução e adequação.

5. A tradução NÃO será boa se o original não tiver qualidade

A tradução escrita tem como ponto de partida um documento original. Dessa maneira, se o conteúdo não for bem escrito e conseguir deixar claro quais são as intenções, dificilmente o resultado da tradução será excelente. 

O tradutor raramente tem acesso ao autor do texto original e, se surgir alguma dúvida, usará a própria análise e a sua experiência para tentar compreender qual era o objetivo central do autor. Logo, algumas informações podem se perder pelo caminho. 

A dica? Antes de enviar um conteúdo para tradução, faça uma revisão criteriosa para ver se o conteúdo está bem feito e compreensível.

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